quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Comunidade de Rodrigues Alves participa das oficinas de teatro, cinema e educação patrimonial


A Fábrica, de Aly Muritiba, A Gente luta, mas come fruta, dos videastas indígenas Bebito e Issac Piãnko, e Disque Quilombola, de David Reeks, movimentaram o debate na turma de cinema (Foto: Assessoria FEM)
A Fábrica, de Aly Muritiba, A Gente luta, mas come fruta, dos videastas indígenas Bebito e Issac Piãnko, e Disque Quilombola, de David Reeks, movimentaram o debate na turma de cinema (Foto: Assessoria FEM)
A comunidade de Rodrigues Alves interagiu com o aprendizado de cinema, teatro e patrimônio histórico com as oficinas oferecidas pela Caravana de Cultura e Humanização. A ideia é estimular e valorizar práticas culturais, artísticas e de humanização. Elas foram realizadas durante dois dias, com fechamento no final da tarde de terça-feira, 27.
Cine Mais Cultura e Educação Patrimonial foram ministradas no auditório da Escola Francisco Braga para um público de professores e alunos. Cineclubismo, linguagem cinematográfica e cinema brasileiro foi o conteúdo da oficina. A turma movimenta o debate dos filmes “A Fábrica”,  de Aly Muritiba, “A Gente luta, mas come fruta”, dirigido pelos videastas indígenas Bebito e Issac Piãnko, e Disque Quilombola, de David Reeks.
Eliciano Coelho de Souza, presidente do grêmio estudantil lançou para o grupo a ideia de criar um cineclube, o primeiro da cidade. O jovem pretende que o projeto seja itinerante, e ocupe os espaços da cidade, além da zona rural do município.

“Agora é só a gente reunir com quem quer tá junto. Sei que depende de algumas coisas, mas a gente pode exibir até na parede, num lençol, na praça, na escola. Agora que vou fazer mesmo”, disse.
Educação patrimonial - Saberes e fazeres, um aprendizado sobre o patrimônio material e imaterial. Dirigida pelo historiador Libério Souza, a oficina de educação patrimonial apresenta conceitos sobre o tema com foco na identidade cultural do lugar. Alunos participam ativamente com o mapeamento das manifestações, os mestres, os espaços e edificações que guardam a memória do lugar.
“Esse canal criado com a comunidade pretende estabelecer um elo permanente para ações entre a tradição e modernidade na área de história, cultura e patrimônio”, disse Libério Souza.
Teatro no Centro de Cultura e Florestania
Alunos participam ativamente da oficina com o mapeamento das manifestações, os mestres, os espaços e edificações que guardam a memória do lugar (Foto: Assessoria FEM)
Alunos participam ativamente da oficina com o mapeamento das manifestações, os mestres, os espaços e edificações que guardam a memória do lugar (Foto: Assessoria FEM)
No espaço do Centro de Cultura e Florestania a turma do teatro fez seu mergulho na arte de forma lúdica e dinâmica.  Nesse processo, Cristian Morais que dirige a oficina procura sensibilizar os alunos para que trabalhem a construção autoral.  E assim foi adaptado “Amo-Te FBS”, de autoria de um dos participantes, o professor Iderlindo Lopes. O amor e a despedida movem a narrativa embalada por composições populares.
“Um raio de luz o que aconteceu aqui. A oficina me abriu uma porta e um caminho. Coletivo, mente, corpo, o ser, tudo isso num processo coletivo entre pessoas que agora sonham em ser grupo. Estou muito feliz mesmo”, comenta Maria Leila, poetisa e atriz.
Todo o trabalho construído pelos alunos entrou em cena na programação da Feira de Economia Criativa, ação da Caravana de Cultura e Humanização em parceria com o município.
A Caravana de Cultura e Humanização é um projeto promovido pelo do governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM) e Diretoria de Humanização da Gestão Pública.

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